quinta-feira, 26 de junho de 2014

Da reencarnação à velhice, um compromisso com nossos pais.

Eis um dos mandamentos da Lei de Deus: "Honra a teu pai e a tua mãe” (E.S.E., cap. XIV; 3). Deus coloca no imperativo o dever que temos para com os nossos pais. O dever de gratidão, de piedade filial, de respeito, de obediência e de condescendência, ou seja, temos a obrigação da caridade, de maneira ainda mais rigorosa, para com eles. Devemos assisti-los em suas necessidades na velhice, cercando-os de solicitude, como eles por nós fizeram na infância. A missão dos pais é educar os filhos, educar os Espíritos. Aos pais que não conseguiram cumprir com a missão destinada a eles, por Deus, somente compete ao Senhor, julgá-los e puni-los. O nosso dever para com Deus é o amor ao próximo, e, não há ninguém mais próximo de nós que os nossos pais. Se devemos ser indulgentes com os nossos inimigos, essa obrigação se faz ainda maior com os nossos pais. Compreender as suas faltas é ser indulgentes com eles. Certos comportamentos, que para nós não representam sequer uma falta, aos olhos de Deus são crimes, e, um deles é a ingratidão dos filhos para com os pais, especialmente na velhice. A Terra é um espaço para se progredir. A hostilidade vem, muitas vezes, de existências passadas. Os Espíritos podem se reunir numa mesma família como prova, “o contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte (...) segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou o inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver” (E.S.E., cap. XIV; 9). A resposta que o Espírito dá ao comportamento hostil dos pais ou ambiente depende do seu grau evolutivo. Então, não cabe aos filhos culpa-los por seus desajustes. Acreditar-se perfeito é uma imperfeição do Espírito, faz parte do orgulho e o orgulho é contrário à caridade. Antes de cobrar do outro qualidades, olhe para si e veja se as tem. Que Assim Seja! Luz e Amor!