domingo, 31 de agosto de 2014

Depressão

Richard Simonetti A variação de humor ocorre em função de: pressões ambientais, problema de saúde, influências espirituais, o peso do passado e saudades do Além. DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITAVamos explicar cada uma: 1º - Pressões ambientais: é causado por desilusão sentimental, problemas familiares, perda do emprego ou seja, são pessoas plenamente realizadas no terreno afetivo, da saúde, social e profissional que, não obstante, experimenta períodos de angústia. Aqui confunde-se muito tristeza, desilusão, preocupação com depressão. 2º - Problema de saúde: anemia profunda (falta de ferro), causa fraqueza, de apatia; pode ser por problemas de hormonios como da tireoides, por exemplo; a falta da vitamina B12; a TPM (tensão pré menstrual), disturbio hormonal na menopausa, etc. 3º - Influências espirituais: estados depressivos podem originar-se da atuação de Espíritos perturbados e perturbadores, que consciente ou inconscientemente nos assediam. Popularmente emprega-se o termo “encosto” para esse envolvimento. Por outro lado, os estados de euforia, sem motivo aparente, resultam do contato com benfeitores espirituais que imprimem em nosso psiquismo algo de suas vibrações alentadoras. 4º - Peso do passado: a depressão pode ser herança, não de nossos pais, mas de nós mesmos. O que fizemos no passado determina o que somos no presente. O que pesa sobre nossos ombros, favorecendo os estados depressivos, neuroses, fobias, psicoses e demais elementos fragilizadores da consciência é a carga dos desvios cometidos, das tendências inferiores desenvolvidas, dos vícios cultivados, do mal praticado. Há pessoas que, pressionadas por esse peso mergulham tão fundo na angústia que parecem cultivar a volúpia do sofrimento, com o que comprometem a própria estabilidade física, favorecendo a evolução de desajustes intermináveis. O remorso é um dos mais avassaladores sentimentos e o Espírito que reencarna nesta condição carreará para o corpo físico todo esse desequilíbrio. Seu aspecto será o de um obsidiado. No entanto, ele é obsidiado apenas por sua memória profunda, que vinculou sua personalidade humana. Os transtornos mentais e emocionais, conforme assevera Divaldo Franco, tem raízes no Espírito que delinqüiu. A culpa, consciente ou inconsciente, imprimiu-lhe no perispírito o quadro psicológico que se irá refletir na organização física e mental durante o transcurso da reencarnação. Mas, como disse Joanna de Ângelis: "ocorre a possibilidade de interferências no campo mental, produzidos por entidades infelizes. Quando as duas coisas se juntam - PASSADO E OBSESSÃO - os problemas se avolumam, os sintomas são mais severos e a cura, às vezes, é mais demorada." 5º - Saudades do Além: este aspecto é abordado pelo Espírito François de Genève, no cap. V, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “A melancolia” – “Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? E que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes. Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra.” E COMO SUPERAR AS VARIAÇÕES DE HUMOR, MANTENDO A SERENIDADE E A PAZ EM TODAS AS SITUAÇÕES? É evidente que não o faremos da noite para o dia, como quem opera um prodígio, mesmo porque isso envolve uma profunda mudança em nossa maneira de pensar e agir, o que pede o concurso do tempo. Considerando, entretanto, que influências boas ou más passam necessariamente pelos condutos de nosso pensamento, podemos começar com o esforço por disciplinar nossa mente, não nos permitindo idéias negativas. Orientação: Procure ajuda médica, mas: - Mexa-se. Desenvolva atividades. Ninguém “cai na fossa”; geralmente entramos nela quando renunciamos a uma vida ativa e empreendedora. - Policie sua casa mental. Estados depressivos começam, com insinuantes idéias infelizes. - Ainda que não se sinta disposto, cultive a convivência com familiares, amigos, colegas de profissão. O isolamento contraria a natureza sociável do ser humano, favorecendo a instalação de desajustes íntimos. COMPILAÇÃO DE RUDYMARA OBSERVAÇÃO: Vincent van Gogh, que sofria de depressão e cometeu suicídio, pintou quadro acima em 1890 de um homem que emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na depressão. Leia mais: http://www.cejn.org.br/news/artigos-depress%C3%A3o-na-vis%C3%A3o-espirita/

Ansiedade

Buscando amenizar a ansiedade, as pessoas fazem uso de recursos nem sempre saudáveis, tais como: roer as unhas, comer exageradamente ou deixar de comer, fumar freneticamente, consumir bebidas alcoólicas com mais frequência; outras perdem o sono, outras dormem demais; e, no limite das próprias forças, muitas passam a utilizar medicamentos. Há porém aqueles que procuram amenizar a ansiedade de modo mais positivo: praticam esportes, realizam exercícios físicos regularmente, dedicam-se à leitura, à música, a algum tipo de arte e, o que é mais raro, praticam a oração e a meditação. Buscando compreender melhor essa questão, buscamos no Evangelho os ensinamentos de Jesus sobre o assunto, procurando compreendê-los com as orientações que a Doutrina Espírita nos oferece. Isso porque não há outro ser que conheça tão bem nossas necessidades e limitações como Jesus e, se ainda não entendemos suas orientações, dificilmente as colocaremos em prática. Jesus se refere aos ansiosos como sendo aqueles que não confiam na Providência Divina. Mas, nas entrelinhas de seus ensinamentos, Ele também destaca outro fator gerador da ansiedade: a falta de confiança em si mesmo, na própria capacidade de realização. Portanto, a ansiedade surge quando um desses fatores ocorre ou quando os dois acontecem ao mesmo tempo: ou está faltando confiança na Providência Divina ou está faltando confiança em nós mesmos... E Ele ainda reforça esses ensinamentos ao dizer: "Pedi e obtereis; batei, e abrir-se-vos-á; buscai e achareis". O que significam essas palavras? Elas podem ser assim compreendidas: ajuda-te, e o céu te ajudará! Somente com essas colocações é que se completam os ensinamentos de Jesus sobre a ansiedade! Acompanhe o raciocínio: partindo da confiança em Deus e em Sua Providência, e fazendo o máximo e o melhor ao nosso alcance, venceremos a ansiedade pois estaremos com a consciência tranquila e também confiando que todos os recursos disponíveis serão mobilizados a nosso favor! Só fica ansioso aquele que duvida! A dúvida gera a incerteza e esta, por sua vez, gera a ansiedade. Considerando que os semelhantes se atraem, ao nos rendermos à ansiedade, estaremos igualmente entrando em sintonia com outros, encarnados e/ou desencarnados, que vibram nas mesmas ondas de inquietação, agravando ainda mais nosso estado íntimo. Poderemos vencer nossas más tendências, ou amenizá-las, rogando o auxílio dos Bons Espíritos e de nossos Espíritos Protetores. Podemos, portanto, rogar a eles que nos auxiliem na conquista da confiança em Deus e em nós mesmos! Orando e meditando sobre as lições de Jesus e as orientações que o Espiritismo nos proporciona, aos poucos, passaremos a dominar a ansiedade, que tanto nos faz sofrer. Sofrer mais do que é preciso... Ensinam os Benfeitores Espirituais que não reencarnamos pré destinados ao fracasso, à derrota, aos vícios... Se Deus nos concedeu mais uma oportunidade de vida aqui no planeta, é porque Ele confia em nossa capacidade e aguarda, sempre esperançoso, por nossa vitória espiritual... Jesus encerra seus ensinamentos sobre o tema convidando-nos a buscarmos, em primeiro lugar, "o Reino de Deus e sua justiça" pois todo o mais nos será dado por "acréscimo da misericórdia divina", já que Deus sabe que todos temos necessidades materiais, mas que elas são passageiras e não são mais importantes do que nossas necessidades espirituais... Busquemos esse "Reino de Deus" em nós mesmos, façamos o máximo ao nosso alcance, confiemos na Providência Divina e em nossa própria capacidade...Assim, a ansiedade nos deixará em paz... Somos nós que devemos dominá-la... Com as orientações de Jesus, estamos no caminho certo!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Simplicidade

Era ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas. Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa. Ensinava as revelações do Céu, nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados. Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas. Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família. Valorizava a amizade, com tal devotamento, que chorou por um amigo morto. Alimentou os que tinham fome. Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça. Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de DEUS. Pregou sempre o amor e a concórdia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria. Mas, porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor. Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo de paz e renovação para o mundo inteiro. Esse herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo. Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações. Autor: André Luiz Psicografia de Chico Xavier

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Efetivamente

Vigiar não é desconfiar. É acender a própria luz, ajudando os que se encontram nas sombras. Defender não é gritar. É prestar mais intenso serviço às causas e às pessoas. Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si mesmo. Ensinar não é ferir. É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz. Renovar não é destruir. É respeitar os fundamentos, restaurando as obras para o bem geral. Esclarecer não é discutir. É auxiliar, através do espírito de serviço e da boa-vontade, o entendimento daquele que ignora. Amar não é desejar. É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça. * * * André Luiz Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" Psicografia de Francisco Cândido Xavier Fonte: Centro Espírita Kardecista No Caminho da Luz

Norma de Luz

Deus nos ampara, a fim de que amparemos aos mais necessitados que nós mesmos. Ajuda-nos para que ajudemos. Sustenta-nos a fé, para que apoiemos os irmãos que vacilam. Revela-nos as faltas, de maneira a relevarmos as faltas dos outros. Socorre-nos em nossas necessidades de modo a socorrermos as necessidades alheias. Guarda-nos a fortaleza de ânimo, a fim de que possamos fortalecer os companheiros mais fracos do que nós. Educa-nos para que saibamos educar. Em suma, esta é a norma de luz da Providência Divina: “auxilia e serás auxiliado.” (Francisco Cândido Xavier por BEZERRA DE MENEZES. In: AULAS DA VIDA)

Desculpemos

Desculpemos, infinitamente. Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum. Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca. Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas desconheceriam as estrelas. Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre. Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos advertidos pela verdade. Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las quantas vezes se fizerem necessárias. É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude. (Mensagem extraída do livro “Cartas do Coração” pelo espírito Meimei,Chico Xavier

domingo, 17 de agosto de 2014

Chico, sempre nos ensinando

"Você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia, mora onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com o teu adiantamento. Você possui os recursos financeiros coerentes com tuas necessidades... nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Seu ambiente de trabalho é o que você elegeu espontaneamente para a sua realização. Teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle. Você escolhe, recolhe, elege, atrai, busca, expulsa, modifica tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes. São as fontes de atração e repulsão na jornada da tua vivência. Não reclame, nem se faça de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, busca o bem e você viverá melhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." (Chico Xavier)

sábado, 16 de agosto de 2014

Paz Íntima

A confiança em Deus e em ti mesmo; A consciência tranqüila; O tempo ocupado no melhor a fazer; A palavra construtiva; A oração com trabalho; A esperança em serviço; A paciência operosa; A opinião desapaixonada; A benção da compreensão. A participação no progresso de todos; A atitude compassiva; A verdade iluminada de amor; O esquecimento do mal; A fidelidade aos compromissos assumidos; O perdão incondicional das ofensas; O devotamento ao estudo; O gesto da simpatia; O sorriso de encorajamento; O auxílio espontâneo ao próximo; A simplicidade nos hábitos; O espírito de renovação; O culto da tolerância; A coragem de olvidar-se para servir; A perseverança no bem. Conservemos semelhantes traços pessoais, na experiência do dia a dia… … e adquiriremos a ciência da paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade pelo trabalho, no clima do amor. Herculano Pires - Chico Xavier

O exercício do Perdão

Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir um tanto, ele respondeu com outro questionamento: Para perdoar é necessário sentir-se ofendido? De pronto o interlocutor respondeu: Sim. Se não há ofensa, como haveria perdão? Retornou ele novamente para o filósofo. Esse então, calmamente respondeu: Logo, Deus não perdoa! Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si grandes reflexões. A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se sentir ofendido e, para isso, é necessário que a indulgência esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações. Porém, quem já não se sentiu ofendido? Ainda trazemos muitas dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não se ofender. Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais. Outras tantas, tenta remediar, mas o mal já está feito... A ofensa já nos atingiu. Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar. Porque será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa d os tecidos de nossa alma. Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e sossegando a mente. Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem economia de nossas capacidades emocionais e racionais. É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda, quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores. Talvez, mais esforço nos seja demandado. Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a mágoa, a ofensa existem em nosso coração. Enquanto fingirmos que perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada acontecerá. Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos ofendeu. Talvez tenha sido um mau dia para ele ou esteja passando por uma fase difícil. Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com grandes feridas na alma. Por isso, mostra-se tão agressivo. Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação. Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante. Mas, persistamos na convivência, por alguns instantes que seja. Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio. Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da cordialidade e do coleguismo. Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e administrar o ocorrido, em nossa intimidade. Afinal, o perdão exige o esquecimento. Porém, não esqueceremos o fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase impossível. O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa. Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa alma, o perdão. Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Acorda e Ajuda

Não olvides, cada hora Na luz de Deus a buscar-te, Que a nossa grande família Luta e sofre em toda a parte. Isolamento e egoísmo São meros caprichos vãos. No universo ilimitado Todos nós somos irmãos. Respira ao sol da verdade. Ilusão é sombra e pó. Ontem, agora e amanhã São frases de um tempo só. Qual tronco que se equilibra Fortemente enraizado, Nosso presente obedece À formação do passado. Não te ensurdeças, portanto, À voz do bem que te exorta. Recebe fraternalmente A dor que te bate à porta. Mendigos que vês ao longe, Chorando ao vento escarninho, Já beberam, quase sempre Na taça do teu caminho. Velhos tristes sob a noite, Em desencanto e doença, Muitas vezes são credores De tua afeição imensa. Crianças ao desabrigo Em pranto desolador, Comumente foram rosas E bênçãos de teu amor. Amanhã despertarás Nas luzes do grande além. . . Consagra-te, desde agora, Ao campo do eterno bem. Descerra às chagas da vida O templo do coração. Os braços da caridade São chaves de redenção. Casimiro da Cunha (Chico Xavier)