segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Colônia Espiritual, Rancho Alegre

Bem do ladinho do céu há um lugar chamado “Rancho Alegre”, esta é uma das colônias espirituais para onde vão os animais quando desencarnam. Lá existem riachos e colinas para que todos os nossos amigos possam correr e brincar juntos. Tem muita comida, água e sol, e nossos amigos estão quentinhos e confortáveis. Todos os animais que estavam velhos e doentes voltaram a ter vigor e saúde; aqueles que estavam machucados ou aleijados estão inteiros e fortes novamente, exatamente como nas nossas lembranças dos tempos que já se foram. Os animais estão felizes e contentes, não sofrem como nós pela dor da perda ou ausência de alguém muito especial, que teve que ficar para trás. Todos correm e brincam juntos, mas chega o dia quando um subitamente para e olha para longe. Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo treme de ansiedade. De repente ele começa a correr para longe do grupo, voando sobre o gramado verde, suas pernas indo mais e mais rápido. Você foi avistado, e quando você e o seu amigo finalmente se encontrarem, vocês se abraçam numa reunião feliz, para nunca serem separados novamente. Os beijos alegres chovem sobre o seu rosto; suas mãos afagam de novo a cabeça amada, e você pode olhar mais uma vez nos olhos confiantes do seu amigo, ausentes a tanto tempo da sua vida, mas nunca longe do seu coração. Mas será que os animais têm mesmo alma? Será que eles reencarnam em seres humanos ou em outros animais? Os animais são nossos “irmãos mais jovens” e, embora não estejam agora tão bem organizados, futuramente, alcançarão um estágio tão elevado quanto o nosso. Mesmo diante de todas as contradições com os ensinos dos Espíritos superiores. Jamais se afirmou que o animal não tem alma. Têm-se um princípio inteligente tem algo mais que a matéria e isso é o Espírito. O Espírito dos animais são reaproveitados geralmente na mesma espécie, pois a natureza não dá saltos. Só depois de muitas encarnações numa mesma espécie o Espírito que anima o animal muda para uma outra espécie. São focos de inteligência já individualizados, embora se mantenham cativos de um Espírito-grupo, caracterizado pela própria espécie no mundo espiritual. Os instintos fazem parte da individualidade, portanto os animais são individualidades também. Em cada espécie ele assimila determinadas características do futuro ser pensante. Necessário entender, porém, que o Espírito não precisa passar por todas as espécies existentes, para chegar à condição de ser humano. A alma animal, que já passou pelo reino mineral, onde a individualidade não existe, evoluiu através do reino vegetal e um dia iniciará a longa caminhada da espécie humana em direção à angelitude. Homens, animais, elementais, devas, extraterrestres e todos os seres, encarnados e desencarnados, estão viajando em um mesmo destino chamado de “EVOLUÇÃO”. Os elementais (citados por Kardec quando se refere à ação dos espíritos sobre a natureza, como os ventos, os temporais, etc.) são entidades que estão passando gradativamente do reino animal para a espécie humana. A alma animal já possui, em maior ou menor quantidade, uma relativa liberdade e mantém a individualidade depois do desencarne. Ainda sem livre arbítrio, contudo, ela não dispõe da faculdade de escolha desta ou daquela espécie para renascer. Seu espírito progride, reencarnando em corpos cada vez mais capazes de lhe favorecerem condições para as primícias do raciocínio acima do instinto. Como não possuem consciência de si mesmos, não estão sujeitos ao processo expiatório. A situação de abandono em que vivem alguns animais domésticos é reflexo da inferioridade moral da espécie humana. Se observarmos os animais na natureza, longe dos lugares onde vivem os humanos, veremos que todos são tratados por Deus da mesma forma. Cada um deles vive a experiência orgânica de que necessita naquele estágio, tendo em vista caminharem para um grau mais elevado na hierarquia do Espírito. Eles não têm Carma, pois não tem livre arbítrio. Os animais não são responsáveis pelos seus atos. Alguns são mais inteligentes pelos cuidados recebidos pelos homens, ou talvez, porque progrediram um pouco mais do que os seus irmãos da mesma espécie. Quando ficam doentes, não sofrem no sentido em que normalmente se entende o sofrimento. No homem, o sofrimento funciona como um depurador de suas imperfeições, estimulando seu desenvolvimento moral. O animal não tem vida moral e por isso suas dores são apenas físicas. Claro, todas essas impressões positivas e negativas fazem parte das experiências que se acumulam para edificar o futuro ser pensante. Certamente não se está afirmando que o animal (a espécie física) de hoje será o homem de amanhã. Não. O Espírito que o anima, sim. Viaja nos caminhos da evolução em busca do reino dos seres que possuem raciocínio lógico, dotados então de livre arbítrio, pois são ai serão responsáveis por seus atos. Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles. Alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização. Quanto ao reencarne dos animais, pergunta-se se os animais estabelecem laços duradouros entre si. Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procura-se colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos. Contudo, lá estão eles bem vivos e portando corpos espirituais compatíveis com sua linha evolutiva. Possuem corpos espirituais bem definidos e sobrevivem mesmo. Não formaram corpo espiritual algum lá, já o tinham aqui junto de nós! E muitas vezes sentem saudades de seus donos e surgem no ambiente onde viveram antes. Os animais têm a sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar, com atributos inumeráveis. São eles os irmãos mais próximos do homem, merecendo, por isso, a sua proteção e amparo. Todo ser, criado por Deus simples e ignorante, é compelido a lutar pela conquista da razão, para em seguida burilar. Dor física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução. Dor física no homem, acrescida de dor moral, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior. Pelo fato de muitos escritos encontrados não serem psicografados, poderiam ser questionados… Se realmente trazerem os verdadeiros ensinamentos da doutrina, por isso sempre tomei como base O livro dos espíritos, A gênese, Evolução da alma, entre outros que completam as explicações. Já no livro “A questão espiritual dos animais” de autoria da Dra. Irvênia Prada , temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados. Sempre existem algumas contradições com os ensinos dos Espíritos superiores. Por isso deve-se estudar e estudar muito. É a única forma de sabermos distinguir a verdade da impostura. É isso o que nos ensina Allan Kardec. A gente só precisa saber o que é certo, para aproveitar o que é útil. Analise tudo, retenha somente o que é bom. Para muitos, a esperança de que a vida sobrevive à morte e de que um dia em algum lugar você o encontrará alivia o sofrimento. NOTA: O artigo foi escrito baseado nas obras do escritor Marcel Benedeti: “Histórias animais que as pessoas contam”; “A espiritualidade dos animais”; “Todos os animais são nossos irmãos”; “Animais no mundo espiritual”; “Todos os animais merecem o céu”. FONTE:http://capelinhasaofrancisco.blogspot.com/2010/10/o-rancho-alegre.html

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