quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Reencarnação e laços de família.

Amigos, para poder entrar no assunto proposto que é reencarnação e laços de família, é importante primeiro abordar o estudo do perispírito, para facilitar a compreensão deste assunto. Somos compostos de corpo físico, espírito e perispírito. O perispirito é o molde do corpo físico, que preexiste a este, isto é, existimos no plano espiritual que é nosso verdadeiro lar, até que seja necessária uma nova encarnação, cujas programações são feitas minuciosamente com nossos mentores no astral. Existem relatos na literatura espirita de pais que durante o sono do corpo fisico, são levados ao plano espiritual ( em desdobramento, isto é, o espirito juntamente com o perispírito, afasta-se do corpo que permanece dormindo, ligado por um cordão fluídico), onde conversam e combinam o nascimento do espirito que receberão como filho. Não entrarei em detalhes sobre o momento da concepção e de como acontece o acoplamento do espirito ao que será seu novo corpo, porque é muito complexo. Durante a gestação, sofre o espirito de liberdade relativa, podendo estar ainda ligado ao plano espiritual, mas tendo que acompanhar atentamente a gestação, porque ele não só participa deste plano divino que somos cada um de nós, como molda o novo corpo conforme o seu molde espiritual citado acima, o perispírito. A mente, em sua caminhada evolutiva, aprende o domínio celular. Colocando as células a seu serviço, consegue comandar sua forma de apresentação, segundo seu próprio molde mental, de acordo com suas necessidades evolutivas. Claro que para ter esta participação, o espírito necessita um determinado grau de evolução, sem o que será auxiliado pelos mentores espirituais, que determinarão o instrumento físico mais adequado às suas necessidades. É por isto que as mensagens espiritas sempre nos relatam que temos o corpo que precisamos, que estamos na família que melhor vai nos ajudar no caminho evolutivo, etc. Porque tudo obedece a um plano maior, inteligente e preciso, que só visa a nossa felicidade, mesmo que para isto, estejamos no momento em corpo disforme ou doente. Quando não evoluimos através do amor, Deus faz com que a dor nos ensine o caminho do bem, do belo e da felicidade. Sugestões de leitura: Porque Adoecemos, volume I e II, Saúde e Espiritismo, todos da Associação médico espirita de Minas Gerais. O perispírito e suas modelações, de Luiz Gonzaga Pinheiro. Habitualmente - nunca sempre - somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, chamando a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, prometendo-lhes socorro e oportunidade de elevação e resgate. Depois de instalados na terra, se anestesiamos a consciência expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, podemos transformá-los em inimigos recalcados que se nos entranham à vida íntima com tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição que se estivessem conosco em plena experiência física, na condição de filhos-problema, impondo-nos trabalho e inquietação. EMMANUEL João Gonçalves Filho - (ABORTO - 009) Há, pois, duas espécies de família: as famílias pelos laços espirituais Duráveis, se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma. e as famílias pelos laços corporais. Frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual. ("O Evangelho Segundo o Espiritismo", cap. XIV, item 8). TESTEMUNHO DOMÉSTICO Emmanuel "Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé". PAULO em Gálatas 6:10 Decerto que o apóstolo Paulo, em nos recomendando carinho especial para com a família da nossa fé, mantinha em vista a obrigação inarredável da assistência imediata aos que convivem conosco. Se não formos úteis e compreensivos, afáveis e devotados, junto de alguns companheiros, como testemunhar a vivência das lições de Jesus, diante da Humanidade? Admitimos, porém, à luz da Doutrina Espírita, que o aviso apostólico se reveste de significação mais profunda. É que, entre os nossos domésticos, estão particularmente os laços de existências passadas, muitos deles reclamando reajuste e limpeza. Na equipe dos familiares do dia-a-dia formam, comumente, aqueles espíritos que, por força de nossos compromissos do pretérito, nos fiscalizam, criticam, advertem e experimentam. Sempre fácil dar boa impressão a quem não prive intimamente conosco. Num gesto ou numa frase, arrancamos, de improviso, o aplauso ou a admiração de quantos nos encontram exclusivamente na paisagem escovada dos atos sociais. Diante dos amigos que se despedem de nós, depois de uma solenidade ou de qualquer encontro formal, nada difícil cairmos desastradamente sob a hipnose da lisonja, com que se pretende exagerar as nossas virtudes de superfície. Examinemos, contudo, as nossas conquistas morais, demonstrando-as perante aqueles que nos conhecem os pontos fracos. Não nos iludamos. Façamos o bem a todos, mas provemos a nós mesmos, se já somos bons, fazendo o bem, a cavaleiro de todos os embaraços, diante daqueles que diariamente nos acompanham a vida, policiando o nosso comportamento entre o bem e o mal. (do livro "Palavras de Vida Eterna", psicografado por Francisco Cândido Xavier) Indicação de João Gonçalves Filho http://www.guia.heu.nom.br/familia.htm .

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